Pastor abordou, à luz da Bíblia, temas polêmicos sobre Idolatria e Homossexualismo
*Sebastião Rodrigues
Em culto de ensino na Assembleia de Deus Três Lagoas (MS) – ADTL, ligada ao ministério do Belém e à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB, o pastor Eduardo Lopes, presidente da ADTL e conhecido pregador do meio evangélico, abordou temas que considera importantes e relevantes, e que, na sua opinião, precisam ser esclarecidos à luz da Bíblia que é inerrante, e deve ser aplicada aos dias atuais sem mudar os princípios ensinados desde o início da era cristã.
As Assembleias de Deus têm de costume fazer nas terças-feiras o culto de ensino, que em algumas regiões são titulados de cultos de doutrina, e na ADTL, é chamado de Festa da Palavra. Iniciado em 2017, todas as terças-feiras o pastor Eduardo Lopes vem fazendo um estudo sistemático da Bíblia, iniciado com o livro dos Atos dos Apóstolos e agora com as cartas do apóstolo Paulo. O livro estudado atualmente é a carta de Paulo aos Romanos, que tem em seu capítulo primeiro, a abordagem sobre temas como idolatria e depravação e a questão da impureza sexual tanto de homens quanto de mulheres. O texto bíblico estudado foi Romanos 1: 18 a 32.
Com firmeza em suas palavras, o pastor fez uma introdução ao estudo da noite desta terça-feira (2/5), abordando primeiramente a autoridade das escrituras sagradas (Bíblia), que é imutável e inerrante, e que não podem ser modificadas de acordo com as culturas e modas de tempos em tempos. “A Bíblia não contém a palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus”, disse o pastor, que acrescentou “Se a Bíblia não varia, não muda, o que era pecado há dois mil anos atrás, continua sendo pecado hoje”.
“Se a Bíblia não varia, não muda, o que era pecado há dois mil anos atrás, continua sendo pecado hoje”.
Posicionamento
De acordo com o pastor Eduardo Lopes, o tempo em que a igreja de Cristo vive atualmente precisa de posicionamento daqueles que representam o evangelho genuíno, a identidade como cristão, e, na sua opinião, não dá para ser politicamente correto e abrir excessões a temas que a Bíblia condena.
“O que muitos estão chamando de amor a qualquer preço, a Bíblia chama de imundícia. E não dá pra eu chamar de amor o que a Bíblia chama de imundície. Não adianta agradar aos homens e desagradar a Deus. Ou nos posicionamos, ou viveremos problemas terríveis daqui pra frente”.
Veja no vídeo abaixo a defesa das escrituras sagradas:
Idolatria
Os dias de Roma não são diferentes dos dias atuais, onde a injustiça e a idolatria prevalecem. De acordo com o pastor Eduardo Lopes, Paulo vem dizendo em sua carta que a ira de Deus iria alcançar os romanos e quem praticava tais pecados.
“A religião e a idolatria predominavam. No mundo político, os imperadores eram perversos. Os ricos oprimiam os pobres”, e continua, “Só que Paulo vem dizendo que a ira de Deus se derramará do céu. Entender um Deus que se ira, nesse tempo, parece algo inconcebível. Quando o evangelho é pregado de uma forma tão descompromissada, já não há mais ninguém que conjecture a possibilidade de um Deus irado, só que Deus está irado com muita coisa”, alertou.
“Quando a adoração não é para Deus, e é para um corpo que não seja Deus, seja ele homens, mulheres, animais, répteis ou aves, estamos completamente idólatras”.
Veja abaixo trecho sobre o assunto idolatria e suas consequências:
Homossexualismo
Tema alvo de muita polêmica em vários países do mundo, e que, em alguns lugares, os princípios cristãos estão sendo massacrados e a igreja tem sido obrigada por governos a aceitar e relativizar, senão é perseguida, o pastor Eduardo Lopes enfatizou como a Bíblia define e quais as consequências de sua prática no seio da sociedade.
“Para Deus é pecado. Muita gente está dizendo é amor, e Deus está dizendo: paixão infame. Muita gente está dizendo: toda forma de amor é bem vinda; Deus está dizendo: eu estou entregando vocês às suas próprias concupisciências porque não foi assim que eu criei, eu criei homem para amar a mulher, e uma mulher para um homem. Não foi dessa forma que foi feito desde o início? Sim, então mudaram o uso natural das coisas”.
Concluindo o ensino, o pastor alertou aos líderes que têm consentido com as práticas pecaminosas, segundo o ensino do apóstolo Paulo. “Pra esses que estão abrindo o evangelho, fica aqui o conselho de Paulo: vai sofrer quem pratica e vai sofrer quem concorda com a prática. Está aplaudindo? Paulo disse está pecando igual. Podem chamar do que quiser, mas biblicamente é pecado”.
“Me chamem de religioso. Me chamem de fundamentalista. Me chamem do que quiser, mas é o que está escrito na Palavra, e tem que ser pregado”.
Veja no vídeo abaixo a abordagem sobre o tema:
Acompanhe todas as terças-feiras no canal do Youtube e página no Facebook a Festa da Palavra da ADTL.
*Sebastião Rodrigues, é jornalista e editor do Mensagem Cristã. Dirigiu redações de jornais díarios e Departamentos de Comunicação em prefeituras do Mato Grosso do Sul e Litoral Norte de São Paulo. É membro da Assembleia de Deus Três Lagoas – ADTL.

Parabéns pastor pela coragem e sabedoria ao abordar tema polêmico que tem sido negligenciado por muitas lideranças nos dias atuais.
Nosso pastor 🙏