Após a Espanha aprovar uma lei que permite o aborto como um serviço gratuito disponível na rede pública de saúde do país, como um “direito” durante as primeiras 14 semanas de gravidez, mais de 20 mil pessoas foram às ruas protestar contra a morte de bebês inocentes no útero materno.
Para Alícia Latorre, por exemplo, presidente da Federação Espanhola de Associações Pró-Vida, mesmo nos casos de estupro o aborto pode ser evitado, pois, segundo ela, a morte deliberada do bebê inocente “nunca resolve” o trauma da violência sofrida pela mulher.
Nestes casos, a alternativa mais defendida pelos pró-vida é a doação do bebê para adoção. Com isso, a gestante não precisa criar o bebê, enquanto ao mesmo tempo preserva a vida de outra vítima, neste caso, gerada em decorrência da violência sofrida.
Para endossar a luta contra a morte de bebês no útero materno, os manifestantes portaram cartazes com vários dizeres como “Mais respeito pela vida”, “Ouça o batimento cardíaco, te digo que estou vivo” e “A voz do coração”.
No Brasil
Líder da Bancada Evangélica no Congresso Nacional, o deputado federal Eli Borges também defende que o aborto não seja a opção nos casos de estupro. O parlamentar, que além de político é pastor evangélico, disse que ele e seus colegas farão oposição ao atual governo, também nesse quesito.
“Entendo que o aborto é um prática que não podemos concordar desde a concepção. Por exemplo: se uma mulher é violentada, como se resolve? A mãe pode falar, o Estado pode falar e esta criança, que quer nascer, está proibida de falar”, disse ele em uma entrevista para Ricardo Noblat.
Fonte: Gospel+
